"TEOLOGIA DA GRAÇA E A GRAÇA SEM TEOLOGIA!"
Em Mateus 20, na parábola dos trabalhadores da última hora, há uma questão de natureza essencial acerca da natureza humana quando exposta ao amor de Deus. “Ou são maus os teus olhos porque eu sou bom?” — é a questão do “dono da vinha” — figura de Deus — aos trabalhadores da “primeira hora” — que aparecem como representação do espírito de “justiça própria”. De fato nós temos três grandes grupos humanos e psicológicos naquela parábola. Temos no extremo, no pólo da justiça própria, os trabalhadores “contratados” na primeira hora, que receberam a promessa de que “pelo esforço” do trabalho feito ganhariam 1 denário cada um. É uma clara representação da atitude espiritual que deseja receber pelo que produz. Na realidade essa é a esperança da Lei: receber conforme o contrato da Lei. Ora, os que assim vivem são movidos por justiça própria. Naqueles dias, conforme a narrativa dos evangelhos, eram religiosos saduceus e fariseus, na sua maioria. Esses da primeira hora são sempre um grupo m