...mesmo até o sacrifício total da minha vida!
Em 23 de novembro de 1927, o Padre Miguel Pro caminhou de sua cela até o pátio onde o pelotão de fuzilamento o aguardava — e onde um fotógrafo já estava a postos. As fotografias mostram um homem confiante e sereno, ajoelhado diante de seus executores, encarando-os sem venda nos olhos, perdoando-os, abençoando-os, segurando um rosário numa mão e um crucifixo na outra. Ele gritou: “Que Deus tenha misericórdia de vocês! Que Deus os abençoe! Senhor, Tu sabes que sou inocente! De todo o coração perdoo os meus inimigos!” Levantou-se, então, enfrentou o pelotão, abriu os braços como se estivesse na cruz e proclamou em alta voz: “¡Viva Cristo Rey!” Após os disparos, Padre Pro ainda respirava. Um dos soldados aproximou-se e deu-lhe o tiro de misericórdia a queima-roupa. Quando as fotos e a história foram publicadas no dia seguinte, o povo mexicano ficou profundamente comovido com o jovem mártir. A intenção do governo era usar aquelas imagens como advertência contra os Cristeros, mas o efe...