E se juntássemos um grupo de ratos e os colocássemos num lugar paradisíaco, onde tivessem tudo o que precisam: comida, bebida e abrigo, sem inimigos naturais e sem stress psicológico ou físico? O biólogo americano John Calhion teve esta ideia e, em 1970, começou a implementar a sua famosa experiência. Criou um ambiente espaçoso, especialmente equipado, contendo comida, água, abrigo e espaços de vida, e depois colocou quatro pares de ratos (dois machos e duas fêmeas) para iniciar a sua vida numa atmosfera de conforto total. No início, os ratos multiplicavam-se a uma velocidade surpreendente, e o número aumentava continuamente. Mas, após quase 315 dias, a taxa de reprodução começou a diminuir consideravelmente. Quando o número atingiu cerca de 600 ratos, novos traços sociais começaram a aparecer entre eles: uma aparente hierarquia em pirâmide, o isolamento de alguns indivíduos e uma categoria chamada "miseráveis" surgiu. Os ratos mais fortes começaram a atacar os mais fracos, l...