Mesmo depois de três anos andando com a Palavra Encarnada, interpretada, feita movimento, gesto, modos, consciência, ensino, acolhimento, repreensão, explicação, e, sobretudo, declarações que não enganavam quanto ao fato de que o Filho do Homem seria preso, humilhado e morto; porém que ao terceiro dia ressuscitaria —; tais conteúdos e percepções anda assim foram insuficientes para desinstalar da alma judaica dos discípulos, de todos eles, as certezas fabricadas pelos rabinos de Israel, acerca de “como” seria o Messias, e de que “modo” Ele os livraria. Na realidade, considerando-se a cultura judaica de então, não se sabia separar um Messias Redentor de um Messias Rei e Libertador Político do povo. Será esse o tempo em que restaurarás o reino a Israel? — Era a pergunta recorrente, tanto antes da Cruz como também depois da Ressurreição. Tanto na conversa dos dois que seguiam desolados para Emaús, no domingo fatídico apenas para os que não haviam dado crédito ao testemunho das m