"Personalidade Normal e Patológica Nesse Tempo de Pandemia e Pós!"
Fui ordenado ao ministério pastoral no ano de 1989. Portanto
completei 30 anos de ministério. Esses anos de aprendizagem, com acertos e
erros, também têm me ensinado que a vocação não é um ofício apenas de prestação
de ajuda e condução associado somente ao ente espiritual(espírito).Também, com
mesma intensidade, é um laborar no ente psíquico(mente) e somático(corpo
físico).
Dito isto, me preocupo em sempre me inteirar de temas
espirituais no meu ofício, os quais me levam a aprofundamento nas Escrituras
Sagradas e material afins(livros, periódicos, palestras, etc.) e
principalmente, vida devocional.
Também me debruço em temas de ordem psíquica, lendo, retendo
e aprendendo sobre assuntos de foro mental, com suas patologias, bem como,
assuntos que se referem ao bem estar do corpo (terapia somática/).
Nesses dias em que, "forçosamente responsável", estou
em casa, tenho examinado o andamento da psique coletiva em ordem planetária, e
percebo que existem no quesito da personalidade humana, sérias manifestações de
ordem patológica, onde a normalidade, parece não fazer parte da ordem do dia.
Foi justamente pensando nisso, que gostaria de propor um
desenvolvimento mais alargado do tema: "Personalidade Normal e Patológica
nesse Tempo de Pandemia e Pós!"
Para isso, deixo aberto a discussão para pessoas
interessadas e profissionais na área, bem como lideres religiosos, filósofos,
médicos, políticos, intelectuais, jornalista e muitos outros saberes em suas
respectivas áreas!
Deixo aqui, o primeiro desafio para avaliação!
Como poder avaliar estruturas de personalidade de normal ou
patológica, nesse tempo de pandemia e pós?
Entendendo à partir da norma(norma):
“Norma”: em latim o termo corresponde, no seu sentido
próprio, a um instrumento de arquitetura chamado em francês de esquadro; só
mais tardiamente encontramos o uso secundário e figurado do termo usado em
Cícero, Horácio e Plínio-o-Jovem, com o sentido de regra, de modelo, de
exemplo. O primeiro significado determina o ângulo funcionalmente mais
vantajoso para articular dois planos numa construção, e não uma posição ideal
fixa da casa em relação ao chão.
A construção pode encontrar-se “aprumada” (isto é, em
equilíbrio interno) mesmo sobre um terreno com um grande declive, graças à
esquadria que, precisamente, retificará os perigos que a inclinação primitiva
do terreno poderia fazer correr à solidez do conjunto do edifício.
Num paralelismo ou raciocínio analógico, como poder avaliar
estruturas de personalidade de normal ou patológica, nesse tempo de pandemia e
pós?
A partir dessa proposta pontuar os seguintes desafios:
1-Qual a leitura sobre o tema proposto daqueles que detém a
autoridade?
Médicos, profissionais da Psique, políticos, economistas,
filósofos, autoridades religiosas, juristas, áreas estéticas e porque não
intelectuais?
2-Qual contribuição como pano de fundo tem a história a
ensinar? Antiga/Moderna/Contemporânea?
3-O próprio conceito de normalidade ou patologia define-se
por uma percentagem maioritária ou pelo ideal singular e a partir daí o
psicocoletivo?
4-Normalidade e quem a define tem aptidões para tal? É
ideal? É regra?
5-Quem carrega o poder maior de definição sobre o tema
personalidade normal/patológica? Religião, medicina, governo, psicólogos, etc.?
6-Encontrar interlocutores para uma “sadia” discussão sobre a subjetividade ou objetividade do “tema” em tempos de pandemia e pós?
BONANI
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