"PAZ NO SEIO"- (Fazer - Passeio)- "Uma reflexão para quem ama o que faz!"
Hoje, logo de manhã, "conversando" com uma pessoa pelo msn, em determinado momento, da "net-conversa", enviei-lhe a seguinte palavra:
-Tenho que sair! ...Lógicamente que eu estava falando que teria que encerrar aquela "conversa" para entregar-me às outras "tarefas" do dia!
-Bom passeio! Foi a resposta que num tom de "conversa" irônica e brincalhona recebi do outro lado.
Ao desligar-me daquela "conversa", outra "conversa" teve início dentro de mim que até virou "conversa" para "conversar" na página de "conversas" deste meu blog "conversador"!
Quando nosso trabalho é algo que é feito em tons, sabores e labores prazerosos então, o "fazer"(trabalhar) torna-se mesmo um "passeio".
No uso de um português bem explicadinho, tentarei definir o que significa o "fazer-passeio"!...:
As palavras inflexivas que ligam duas partes da oração ou ligam entre si orações ou proposições chamam-se, em gramática,"conjunções"!
As diferenças entre o "fazer" por prazer que vira "passeio", e, o "fazer" por obrigação, que vira "martírio", podem ser explicadinhos no "fazer" as devidas conjunções!
-Eu explico:
...O "fazer" por prazer que vira "passeio" obedece uma regrinha gramatical que se "faz" em "conjunção consecutiva" que indica uma consequência, ex: ...que,de maneira que, de tal sorte que, ..de tal modo que,etc."Visto" desse ponto de "vista" a "consecutiva-consequência" de trabalhar com prazer é mesmo: "Passeio"! Trabalhar nesse caso então é realmente "fazer-passeio"!
Agora; quando o "fazer" é feito por cumprir uma obrigação,horário,normas e sofrimento, outra regrinha gramatical "faz-se", numa "conjunção concessiva", que exprime uma razão, onde: se concede,.conquanto,embora, ainda que, posto que, se bem que, apesar de que, mesmo que.É aquele negócio que acontece com a maioria das pessoas de ter de "fazer" porque "tem de ser assim",não tem outro jeito, é culpa do Adão que sentenciou-nos para sofrer, trabalhar,morrer, desempregar, etc.
Ai meu amigo(a), "fazer é martírio mesmo"!
Obrigado Senhor Deus, porque tú nos ensina a "fazer-passeio" com "paz no seio!"
E ouviram a voz do SENHOR Deus, que "passeava" no jardim pela viração do dia; e "esconderam-se" Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. Gênesis 3:8.
Bonani,
..."escrevendo-conversando-fazendo-passeando..."!
As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
ResponderExcluirFernando Pessoa
Com certeza o autor, criou esta pérola. Durante um belo passeio.....
Fernando a Pessoa!
rsrsrsrs
Da pessoa para o Fernando!
ResponderExcluirFernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I know not what tomorrow will bring... " ("Não sei o que o amanhã trará").
Com todo o respeito ao poeta maior da lingua portuguesa que só é comparável a Camões;
(...cirrose é uma doença degenarativa do fígado produzidas por complicações derivadas de muito álcool e tabaco e isso o Fernando Pessoa consumia bem!).
Vai ver que os dois elementos, cigarro e álcool além de problemas no figado provocaram também "labirintite" e o tal vento que ele ouvia era o ruido provocado por "ela?"
A Crise entre a Oratória e a Escutatória
ResponderExcluirEsta teoria, acima apresentada, realmente, fundamenta-se em pilares substanciais. Mas, por tratar-se de uma questão de veio poético. Nunca poderemos, entender o poeta, sem, contudo, analisa-lo dentro do universo que o cerca. Quem sabe, Fernandinho Pessoa, estaria aqui trazendo luz, aos universos distintos da Oratória e o da Escutatória.
Independente, do facto, de ter sido o referido poeta, um beberrão ou fumante. Não podemos deixar de conceder-lhe méritos, por abordar um questão tão descartada pela sociedade, principalmente a Moderna, ou seja, a arte da Escutatória. Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. E nesta paráfrase, de Caeiro, afirma-se: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“
Certo, estava Lichtenberg quando disse: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“
Quando deixamos de ouvir corretamente, até “ceia do Senhor” vira bebedeira “Corinthiana”....... Ai corresse o risco de pedir pro irmão cartar o hino 100, e ele soltar: Salve o Corinthias, o campeão dos campeões.......rsrsrsrsrs, Neste aspecto, realmente não sei o que seria pior. A inspiração auditiva do bêbado poeta assumido, ou o pé melado do amado irmão, no convívio do corpo, a Igreja. No segundo caso, entretanto, deixa-se até mesmo, de se ouvir, o Vento do Espírito, que sopra onde quer! Contudo, ainda referiu-se Paulo, aos maguaceiros de Plantão: - Amados Brothers! rsrsrsr
Por favor, vamos dar um desconto pro Pagão: Fernando Pessoa.......
Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar. Tg 1:19.
Fica aí a dica:
Claro que este passeio.....é um trabalho Maravilhoso! É o ouvir-passeando e o passear-ouvindo.
Fala Senhor que o teu Servo, ouve!
É uma discussão no campo da Sinonímia,não vale a pena estender a discussão, pois pode-se defender um sentido de "escutatória" e continuar na tolice do silêncio e ociosidade existencial como aprender e também entender que é melhor ser um bom "ouvidor" e mesmo nas atividades da vida e no corre corre das responsabilidades do "fazer-passear" saber ouvir bem, e ai até optar em ouvir o hino pelo cachaceiro santo porque na Graça de Deus ele eternamente e irremediavelmente em Cristo é irmão e digno de um estender da mão da sobriedade fraterna, mesmo cantando qualquer tipo de hino!
ResponderExcluir...Deus falou uma vez; "duas vezes ouvi" isto: que o poder pertence a Deus. Salmos 62:11.
Uma observação: O bom leitor deste blog entende e interpreta que a intencionalidade das postagens não visam trazer para o campo da pessoalidade as questões aqui levantadas mesmo que elas venham por uma inspiração que alguém singularmente, individualmente espoletou!