"EXORCIZANDO MEU FETICHE POR PÚLPITOS"
Ora, Jesus não disse: “Eis que vos darei púlpitos e platéias, e, assim, com emprego ou oportunidade atrás do santo púlpito, vós vos realizareis pregando o evangelho, e, havendo chance, batizando os novos prosélitos e fazendo seus casamentos e enterros”. Quem tem o que pregar — não quem aprendeu a falar de Jesus na frente dos crentes —, prega; e prega sempre; e prega mesmo quando nada diz; e, nunca consegue não pregar, posto que a Palavra o inunde e nele transborde. De tal modo que a pessoa não tem o seu conflito enquanto existir gente andando na rua, na praça, no bar, na praia, no trabalho, no ônibus, no táxi, na festa, e, creia: até no ambiente físico da “igreja-templo”. O problema é que vocação evangélica fala de ir pregar na China, desde que lá haja um púlpito. Parece até que o que se diz é: “No Princípio era o Púlpito, e o Púlpito estava com Deus, e o Púlpito era o único lugar de onde se poderia pronunciar a Palavra de Deus!” Nunca entendi essa necessidade de receber