"GENGHIS KHAN, FRIEDRICH NIESTZSCHE E O INFERNO DA GRAÇA DE DEUS!"
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho
unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida
eterna. João 3:16
É sabido, talvez de poucos, que o terrível general mongol Genghis Khan, deixou sua
herança genética numa expressiva porção
da humanidade que vive hoje.
Talvez você
que lê esse artigo, possa ser um descendente desse tirano conquistador!
Entre
1206 e 1227, o líder mongol Genghis Khan conquistou quase 12 milhões de
quilômetros quadrados de território, mais do que qualquer outro indivíduo na
história. Ao longo dessa jornada, ele abriu seu caminho através da crueldade,
devastando a Ásia e a Europa e deixando incontáveis milhões de mortos por onde
suas hordas passavam. Mas, ele também modernizou a cultura mongol, abraçou a
liberdade religiosa e ajudou a fortalecer o comércio entre o Oriente e o
Ocidente.
Abrindo à força, nas estepes remotas da Mongólia seu caminho até o
poder, Gengis Khan desenvolveu estratégias militares e armamentos
revolucionários que enfatizavam o ataque rápido e a guerra de sítio, usados de
maneira brilhante para derrotar exércitos na Ásia, quebrar a espinha dorsal do
mundo islâmico e tornar obsoletos os cavaleiros com suas armaduras na Europa.
Sob Gengis Khan, o exército mongol nunca passou de 100 mil guerreiros. Mesmo assim,
subjugou mais terras e povos em 25 anos do que os romanos em 400. Com um
império que se estendia da Sibéria à Índia, do Vietnã à Hungria e da Coreia aos
Bálcãs, os mongóis redesenharam de uma vez por todas o mapa do Globo,
conectando reinos díspares em uma nova ordem mundial.
Embora seja impossível saber ao certo quantas pessoas
morreram durante as conquistas mongóis, muitos historiadores estimam algo em
torno de 40 milhões. Censos da Idade Média mostram que a população da China
caiu em dezenas de milhões durante a vida do Khan; os estudiosos calculam que
ele possa ter matado um total de três quartos da população do que é hoje o
moderno Irã, durante sua guerra com o Império Corásmio. Ao todo, os ataques
mongóis podem ter reduzido a população mundial em até 11 por cento.
As dezenas de esposas de Genghis Khan e sua obsessão de
estuprar as mulheres dos vencidos durante suas
pilhagens, podem tê-lo tornado o pai de centenas ou mesmo de milhares de
filhos. De acordo com um famoso estudo genético de 2003, cerca de um em cada 200 homens vivos
carrega uma forma do cromossomo Y que talvez tenha se originado com o líder
mongol. Se for verdade, isso significa que 0,5 por cento da população masculina
do mundo são seus descendentes diretos.
Pensando nessas conquistas e do repovoamento forçado de uma expressiva parte da humanidade, fui tomado por um pensamento do cético Friedrich Nietzsche em sua 'Genealogia da Moral', o qual se expressa assim:
A Doutrina do Objectivo
da Vida
Quer considere os homens com bondade ou malevolência,
encontro-os sempre, a todos e a cada um em particular, empenhados na mesma
tarefa: tornar-se úteis à conservação da espécie. E isto não por amor a essa
espécie, mas simplesmente porque não há neles nada mais antigo, mais poderoso,
mais impiedoso e mais invencível do que esse instinto... porque esse instinto é
propriamente a essência da nossa espécie, do nosso rebanho.
Se bem que se chegue assaz rapidamente, com a miopia
ordinária, a separar a cinco passos os nossos semelhantes em úteis e em
prejudiciais, em seres bons e maus, quando fazemos o nosso balanço final e
refletimos sobre o conjunto acabamos por desconfiar destas depurações, destas
distinções, e acabamos por renunciar a elas.
Talvez o homem mais prejudicial seja ainda, no fim de contas,
o mais útil à conservação da espécie; porque sustenta em si mesmo, ou nos
outros, com a sua ação, instintos sem os quais a humanidade estaria há muito
tempo mole e corrompida. O ódio, o prazer de prejudicar, a sede de tomar e de
dominar, e, de uma maneira geral, tudo aquilo a que se dá o nome de mal, não
passam no fundo de um dos elementos da espantosa economia da conservação da espécie;
economia cara, decerto, pródiga e, no fundo, altamente insensata, mas que, como
está provado, manteve a nossa raça até agora. Traçada está a realidade da
tirania e da força animal humana na perpetuação da espécie.
Posso dessa maneira observar com maior e melhor profundidade a expressão
paulina que declara: Veio, porém, a lei para que a ofensa
abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para
que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça
para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. Romanos 5:20,21
Pensando um pouco mais ainda, acredito que não será heresia o que vou dizer, ou melhor, subscrever novamente do cético Friedrich Nietzsche : Até Deus tem um inferno: é o seu amor pelos homens.
BONANI
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