"A TEOLOGIA ALEATÓRIA DO ESPÍRITO DE CRISTO NA CERTEZA DO SEU AMOR!"
Jesus, ciente dos primitivos arranjos teológicos para
enfrentar o sofrimento, descartou a lógica de causa e efeito da lei.
A bênção em obedecer não é automática, nem a maldição sobre
os pecadores, inexorável.
Daí a compaixão; quem padece não ganhou carão dele, mas foi
alvo de misericórdia.
Cristo não gastou tempo respondendo ao porquê da morte
estúpida e desnecessária que presenciou.
Ao lidar com o sofrimento, porém, mostrou que antigas
respostas da Bíblia hebraica eram inadequadas. Obedecer a lei não protegia os
justos de sofrer.
Jesus aceitou que: existe sim uma medida de aleatoriedade, ou contingência, no
mundo.
Jesus reagiu às especulações sobre o que estava por detrás
do sofrimento com compaixão.
Ele sabia: explicar, não oferece, necessariamente, consolo.
Em outros atos misturou ousadia em desafiar processos
geradores de morte com a determinação de nunca abandonar a compaixão.
O imperativo de priorizar justiça fez parte do Sermão do
Monte. Só quando se busca em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça se
chega à paz como destino.
Se nenhuma teologia pode justificar a barbárie e nenhuma
ideologia normalizá-la, toda espiritualidade deve cobrir-se de justiça e
benignidade.
Se a angústia de presenciar a maldade suscitar novas
perguntas, não esqueçamos: todos carecemos que reconheçam nossa dignidade e que
nos acolham com afeto. Precisamos de abraço, mais que de infinitas argumentações.
Subscrito;
Bonani
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