"MINHA AVENTURA DA VIDA SEM SENTIDO!"
Me perguntaram qual o sentido da vida. Minha resposta foi peremptória:
- A vida não tem sentido, ela é absurda, sem bitolas e somos convidados, todos os dias, a dar algum sentido a ela.
Como o goleiro que precisa de reflexo para compensar o contrapé de ver a bola ir para a trave oposta, assim precisamos nos reinventar no meio do pulo que a vida nos dá.
Também erramos (pecamos) e depois de nossas faltas, necessitamos apanhar os cacos para dar novos rumos à existência.
Somos feridos - às vezes, quase que de morte - e com cicatrizes ainda abertas recebemos ânimo, não se sabe de onde, e pintamos novas aquarelas.
De repente, uma gratuidade imensa, tão enorme que parece vinda do céu, nos deixa arrebatados, e mesmo a partir de presentes inimagináveis, temos que criar novas rotas.
Não existem agendas pré-escritas; nossos mapas não estão delineados por um destino- bom ou cruel.
Nascemos em circunstâncias acolhedoras ou terríveis, e sem as cadeias do fatalismo, temos que dar alguma razão de ser ao nosso tempo na terra; seja num abraço ou num sorriso.
Subscrito,
Bonani
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