"UM VERDADEIRO SERMÃO NO PÚLPITO DA VIDA!" (Todos são aptos?)



E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Eli,... (…)e Adão de Deus. Lc 3:23-38

Recebi hoje uma mensagem em meu e-mail. A partir dela nasceu o tema acima postado!
Transcrevo abaixo a mensagem que recebi:
Pastor :a paz do SENHOR ! Tenho 2 coisas para lhe dizer: 1º,vc ajudou a concertar um furo de pneu de um carro de meu primo chamado Paulo. Ele era ateu, nao acreditava nas nossas igrejas,mas a partir dai atraves da sua vida DEUS lhe tocou no coraçao. Convide-o para assistir aos seus cultos,amem!

O melhor sermão que nós pregamos é o sermão do testemunho!

Sermão na perspectiva do Evangelho é “O Evangelho pregado com Vida e na Vida!”

Como experimentar a verdadeira dinâmica de um verdadeiro sermão?

Um sermão, segundo propõem a coerência homiletica, deverá ter: estrutura,conteúdo e inspiração!

Entendo então, desde sempre, mais do que nunca em nossos dias: Jesus é o melhor esboço sermonário no púlpito da vida e é o melhor e mais atraente sermão que pregamos; nada melhor do que "ele" mesmo para ser nosso sermonário!

Partindo do princípio único de “ser” em Jesus, “de” Jesus e “por” Jesus estruturar-se toda base homilética como proposta integral de toda base da vida evangélica, convém observar que:
...na experiência de seu batismo e posterior caminhada ministerial pública, à partir do Jordão, aprendemos alguns ítens indispensáveis na exposição de um verdadeiro “sermão”, que entranhado, muito mais na vida do que na letra, possa fazer real diferença ao coração de todo aquele que por “ele”(Evangelho) é transformado em instrumento de transformação!

Vejamos algumas exigências de um sermão no púlpito da vida, respeitando a “estrutura”, o “conteúdo” e a “inspiração” que o esboço da existência deve produzir!


UM VERDADEIRO SERMÃO NO PÚLPITO DA VIDA EXIGE "A ESTRUTURA DA MATURIDADE!"
Lucas revela que Jesus começou seu ministério com cerca de trinta anos… E o mesmo Jesus começava a “ser” de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Eli, (…) . Lc 3:23.

Interessante observar na narrativa, a sutileza do texto que quase despercebido aos olhos desatentos, revela o sentido da expressão, “ser de quase trinta anos", mais acentuada e proponente do que; “ter trinta anos", subtendendo, que Jesus, não só tinha “idade” para ser um proclamador das “Boas Novas”, como também, e mais do que isso: ...tinha “maturidade” para ser um proclamador do evangelho!
A melhor e mais eficaz forma de pregar o evangelho é o “SER” da caminhada…
Numa análise de aspecto comparativo de cunho experiencial: “ser trinta anos” é o tempo suficiente para começar um bom sermão no púlpito da vida!
A carência de “estrutura” de maturidade no contexto de muitos "eventos e inventos" de cunho evangélico em nossos dias é gritante, ao ponto de fazer qualquer “Barby Cristã” com "muito dinheiro no bolso e saúde prá dar e vender", vender-se e transformar-se em pastora gospel, e qualquer “Elvis Penteca Maquiado”, esticando o cabelo e vociferando algumas frases de efeito, virar o principe dos evangelistas!
Sermão que não é fruto da "estrutura mínima" de maturidade no Evangelho do “ser”, é de prazo limitado e fadado ao esquecimento e esgotamento; principalmente quando não vivido como práxis existencial de uma vida “entranhada” em Cristo!
Estamos vivendo num tempo de verdadeira “diarréia gospel”, de sermões que são apenas clichês, estereótipos de um tipo de evangelho que mexe com a periferia dos sentidos da alma frenética e delirante, exacerbada pelo desejo de acumulo do “ter”, mas com ausência caótica de "estrutura madura" de um sermão que é profundamente experimentado e experienciado na maturidade do "entranhado caminho do sermão do ser”!

UM VERDADEIRO SERMÃO NO PÚLPITO DA VIDA EXIGE “CONTEÚDO” DA PRÓPRIA VIVÊNCIA DO EVANGELHO!
E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Eli, (…) . Lc 3:23.

Jesus jamais proferiria um sermão que de antemão não o tivesse experimentado no púlpito de sua existência, mesmo antes de usar os púlpitos das sinagogas, ele já os experimentara em si!… (conf. Sermão do Monte.- Mt 5,6,7).
Os ensinos de Jesus(sermões) não eram técnicas de oratória mas vivência do evangelho!...
O maior desastre que uma pessoa pode produzir é “pregar aquilo que não vive"..; e, catástrofe mais acentuada, pode acontecer "naqueles que seguem e fazem tudo aquilo que essa incoerência testemunhal produz", aumentando, a cada dia, no pavimento da vida cristã, a fileira dos "cegos espirituais guiando outros cegos!"

E o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo. Lucas 3:22.

O testemunho supra esboçado por Lucas e presenciado no batismo de Jesus, é prova cabal de que sua vida não era meramente pautada por uma bela “embalagem sermonário ministerial”, mas; encarnação de um sermão de “aspectos existências vicerais”, provado e aprovado nas entranhas mais profundas do mais profundo do seu ser!

A bíblia de Jesus era sua própria vida e dentro dela("Verdadeira Bíblia das Edições Vida"), o sermão que fluia era “espírito”!
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. João 6:63.
...Há alguns, para não querer dizer muitos, que carregam coisa nenhuma de sermões no púlpito da vida, mas são capazes de carregar suas bíblias com "outras coisas" dentro dela e até vendê-las por qualquer "novecentas coisas!"
O melhor púlpito para um sermão contagiante e profundamente transformador é o da densidade, da matiz, do conteúdo do Evangelho. Com certeza; esse é o fator primordial e vivencial na vida do pregador!

UM VERDADEIRO SERMÃO NO PÚLPITO DA VIDA EXIGE “INSPIRAÇÃO BASEADA NOS DEMAIS SERMÕES DO PASSADO!"
E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se cuidava) filho de José, e José de Eli,(...). E Eli de Matã, e Matã de Levi, e Levi de Melqui, e Melqui de Janai, e Janai de José,… Lucas 3:23,24;(...). ...E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus. Lucas 3:38

A intencionalidade na narrativa genealógica do texto acima no contexto do batismo de Jesus, revela que a mensagem na vida e da vida de Jesus(Evangelho), era de "inspiração" e "corroboração" de outros púlpitos existenciais do passado!
O verdadeiro sermão no púlpito da vida nunca se esquece daqueles que no passado nos geraram vida no evangelho!
Fica bem. Fica muito bem; ...consultar os marcos do passado, sim; verdadeiras testemunhas do evangelho que foram e continuam ser, pelo menos à mim; "púlpitos ambulantes de uma genuína fé" e neles e através deles, espelhar-se, pois; são esses marcos que podem fazer o diferencial de uma mensagem cristã cheia de "realidade inspirativa" no púlpitos da vida de hoje!

Todo sermão da existência presente que: recorre,respeita, valoriza, aprecia e coorobora com os demais “sermões do passado”, encontrará sempre o sermão de origem; Deus!
...E Cainã de Enos, e Enos de Sete, e Sete de Adão, e Adão de Deus. Lucas 3:38.

Senhor...

Mais do que vida de púlpito, dá-nos o púlpito da Vida(Cristo/Evangelho!).

Bonani

Comentários

  1. Shalom!

    Uma alegria conhecer seu blog. O Eterno resplandeça o rosto Dele sobre ti!

    MEdite no Sl 36.8,9

    Nele, Pr Marcelo

    Visite>> http://davarelohim.blogspot.com/

    e veja o texto:

    A radiografia de uma sociedade doente

    P.s Caso o sr se identifique com o blog, torne seguidor. A escolha está em suas mãos. Fique na liberdade!

    Grato!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Escreva aqui seu comentário e enriqueça ainda mais o Blog com sua participação!

Postagens mais visitadas deste blog

O QUE REALMENTE QUER DIZER O PREGADOR SOBRE ECLESIASTES 9:8?

TEXTO E CONTEXTO DO SALMO 116:15 E A INFELIZ TRADUÇÃO DA NVI

AMIZADE: “PURÁ É A PURA!”