Saber Antes de Saber
Na superfície, acreditamos estar no controle. Tomamos decisões, fazemos escolhas, temos opiniões e pensamos que tudo isso vem da razão. Mas a psicanálise revela um território mais profundo e fascinante: o inconsciente.
O inconsciente é como uma biblioteca silenciosa que guarda memórias, desejos, medos e traumas que muitas vezes desconhecemos. Ele não fala em palavras, mas se manifesta em sonhos, lapsos de linguagem, sintomas e até nos relacionamentos que escolhemos sem entender por quê.
Freud dizia que o inconsciente é atemporal e não obedece à lógica. Nele, tudo é possível: o desejo e a culpa podem coexistir, o amor e o ódio podem se confundir. É por isso que tantas vezes nos sabotamos, repetimos padrões ou sentimos emoções que “não fazem sentido”.
Mas há um sentido. Só que ele está oculto.
A jornada psicanalítica convida cada pessoa a ouvir esse território escondido. O analista não dá respostas prontas, mas oferece um espaço de escuta onde o sujeito pode começar a se ouvir de verdade e, aos poucos, compreender os enredos invisíveis que dirigem sua vida.
Conhecer o inconsciente é como acender uma luz num cômodo escuro da casa. Você descobre que o monstro debaixo da cama era só uma sombra mal interpretada. E nessa clareza, nasce a possibilidade de mudança.
Porque quando você conhece o que te move, pode finalmente escolher para onde quer ir.
Subscrito
Bonani
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