ESTÁ LANÇADA A DISCUSSÃO: “MAÇONARIA COM O EVANGELHO SE INCORPORAM?”
Você
já pensou em estar sentado ao lado de um representante “denominacionalmente evangélico” sem saber que ele faz parte de uma Ordem
Secreta? Ou ainda; …estar partilhando de projetos ditos denominacionais e sem
se dar conta que tais projetos estejam
sendo conduzidos por um maçon que carregado de sua ideologia esteja infiltrando e diluindo com sutileza suas ideias filosofias no comando de tal
projeto? E se o pastor de sua igreja fizer parte de uma Ordem Secreta como a maçónica por exemplo? Ou
pensemos assim; …e se o pastor
de sua igreja não dê conta que alguns membros de sua comunidade sejam
maçons e tais tenham influencia determinante na condução de projetos comunitários?
O que você pensa disso e o que faria?
Esta
aí lançado a discussão: MAÇONARIA COM O
EVANGELHO SE INCORPORAM?
Para
que possamos apimentar mais ainda a discussão, segue abaixo a descrição do que
seja a Maçonaria revela pela própria Ordem. Vejamos:
O
que é a Maçonaria?
A
Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualística, universal e fraterna,
filosófica e progressista, baseada no livre-pensamento e na tolerância, que tem
por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista á edificação de
uma sociedade mais livre, justa e igualitária.
A
Maçonaria não aceita dogmas, combate todas as formas de opressão, luta contra o
terror, a miséria, o sectarismo e a ignorância, combate a corrupção, enaltece o
mérito, procura a união de todos os homens pela prática de uma Moral Universal
e pelo respeito da personalidade de cada um. Considera o trabalho como um
direito e um dever, valorizando igualmente o trabalho intelectual e o trabalho
manual.
A
Maçonaria é uma Ordem de duplo sentido: de instituição perpétua e de associação
de pessoas ligadas por determinados valores, que perseguem determinados fins e
que estão vinculadas a certas regras.
É
Iniciática, porque só pode nela ingressar quem se submeta á cerimónia de
iniciação, verdadeiro “batismo” maçónico, que significa literalmente o começo,
e simboliza a passagem das trevas á “Luz”.
É
ritualista, porque as suas reuniões obedecem a determinados ritos, que traduzem
simbolicamente, sínteses e sabedoria, remontando aos tempos mais recuados.
É
universal e fraterna, porque o seu fim ultimo é a fraternidade universal, ou
seja, o estabelecimento de uma única família na face da Terra, em que os Homens
sejam, no seio da Ordem, verdadeiramente irmãos, sem qualquer distinção de
raça, sexo, religião, ideologia e condição social.
Como
escreveu Fernando Pessoa, “a Nação é a escola presente para a Super-Nação
futura”. Amar a Pátria e a Humanidade é outro dos deveres dos Maçons.
É
filosófica porque, ultrapassada a fase
operativa (corporações de arquitetos/construtores medievais), transformou-se
numa associação de caracter especulativo, procurando responder às mais
profundas interrogações do Homem. Conserva contudo, o vocabulário, os utensílios
e a simbologia dos pedreiros construtores dos antigos templos.
Afinal,
o fim último da Maçonaria é a construção de um Homem novo e de uma Sociedade
nova. Por isso, todos os seus ritos assentam na ideia de construção e são
baseados na geometria, a mais nobre das artes, porque só ela permite
compreender a medida de todas as coisas. Assim se justifica que a régua, o
esquadro e o compasso continuem a ser instrumentos privilegiados do pensamento
maçónico.
É
vanguardista, porque visa o progresso da Humanidade, no pressuposto de que é
possível um homem melhor numa sociedade melhor. Encurtar as desigualdades e
reduzir as injustiças sociais é um dos seus objectivos, através da elevação
moral e espiritual de cada individuo. Porém a Maçonaria não é uma instituição
política e, muito menos, partidária. Está acima de todos os partidos,
coexistindo nela pessoas das mais diversas sensibilidades, crenças e
ideologias... A Maçonaria é assim um espaço de diálogo e de tolerância. A sua
influência na Sociedade não se exerce directamente,... mas apenas
indirectamente, através do exemplo, da pedagogia e da influência individual dos
seus membros nos locais ondem exercem a sua actividade: no emprego, nos
partidos, nas organizações cívicas e sociais...
É
livre pensadora, porque não aceita dogmas, pratica a tolerância e respeita a
liberdade absoluta de consciência. O Maçon tem o direito de examinar e de
criticar todas as opiniões e de discutir todos os problemas, sem quaisquer
peias ou limitações. A Maçonaria é antidogmática, tanto no aspecto politico
como religioso ou filosófico. A política e a religião pertencem ao foro íntimo
de cada um e não podem ser discutidas, salvo nos termos genéricos acima referidos,
para não abalar a união do povo maçónico, pois, como se disse, a instituição
congrega pessoas de todas as crenças ou sem crença nenhuma, de todas as
ideologias não totalitárias.
A
Maçonaria aceita, aliás, a existência de um princípio superior, simbolizado
pelo “Grande Arquitecto do Universo” (G.A.D.U.), que não tem definição e que
cada um interpreta segundo a sua sensibilidade ou convicção. Para uns será o
Deus em que acredita, para outros o Sol, fonte de vida, a própria natureza, a
lei moral ou ainda a resultante de todas as forças que actuam no Universo. Esta
ideia implica o respeito por todas as religiões, pois todas são igualmente
verdadeiras, sem prejuízo do necessário combate ao fanatismo e à superstição.
Nos
tempos remotos e medievais, o Maçon era obrigado a perfilhar a religião do seu
País. Mas depois do Iluminismo, e das formas modernas, considerou-se mais
adequado, apenas lhe impor a religião sobre a qual todos estão de acordo, e que
consiste em amar o próximo, fazer o bem e ser homem bom, de honra e probidade.
Deste modo a Maçonaria é uma casa de união entre ateus, agnósticos e pessoas
dos mais diversos credos.
BONANI;
Que
assina com “ ; ” e não com “três pontinhos!”
- rs,rs,rs,…
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