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Mostrando postagens de abril, 2025

Trevas,Luz,Mente e a Construção do Tempo

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 Em 1972, um cientista francês se trancou em uma caverna escura a 135 metros de profundidade por 180 dias. Sem luz. Sem tempo. Sem contato humano. Ele queria descobrir os segredos da mente humana — e o que ele descobriu foi literalmente DOBRAR O TEMPO: Michel Siffre era um geólogo e pesquisador obcecado em entender a biologia humana em condições extremas. Ele acreditava que a chave para desvendar a mente humana estava em sua relação com o tempo. Para testar isso, ele criou um experimento radical. Siffre se ofereceu para viver completamente isolado em uma caverna. Sem relógios Sem luz solar Sem maneira de controlar o tempo Ele queria descobrir: • Como o cérebro reage ao isolamento total • O que acontece quando você é cortado dos ciclos naturais O mundo pensou que ele era louco. Em 1972, Siffre desceu 135 metros de profundidade em uma caverna no Texas.  Sem contato com o mundo exterior Sem sol para guiar seus dias Só ele, um saco de dormir e ferramentas para sobrevivência A escu...

Balanço dos Trinta e Cinco Anos de Ordenação

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          Neste último mês de Março de 2025, completei  35 anos de ordenação ministerial pela Convenção da Igrejas Batistas Independentes do Brasil. Dou Graças a Deus! Até aqui Ele me tem ajudado e dado saúde, tanto espiritual, como também, psíquica e física. Por essa razões tenho tido vigor espiritual para trabalhar nesse maravilhoso  encargo.  Nesses longos anos, tenho percebido que várias possibilidades podem ser aproveitadas dessa  experiência acumulada  na dependência do Senhor Jesus, através de seu  amor, dons, paixão e da disponibilidade  no nobre serviço .  Desejo alistar algumas delas: 1-Mentoria de novos líderes: Guiar e treinar jovens pastores ou líderes da igreja, compartilhando sabedoria e experiências vividas. 2-Enfoque no ensino: Dedicar-se a sermões mais profundos, ensino bíblico ou conduzir estudos teológicos para ajudar a comunidade e ministérios a crescer espiritualmente. 3-Conselharia pastoral: Com a sa...

Entre distopia e revelações: Orwell, o profeta que fingiu ser ficcionista

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Confesso que sempre me intriguei com a maneira como o tempo julga os escritores. Uns são enterrados pelo esquecimento, outros são exumados por conveniências históricas, e há aqueles, raros, que parecem ter escrito não para sua época, mas contra ela, como se tivessem nascido em descompasso voluntário com o presente, para melhor anunciar os espectros do futuro. George Orwell, para mim, pertence a essa última estirpe. Ainda que catalogado nas estantes como romancista político ou ficcionista distópico, sinto que há algo de profundamente inadequado nesse enquadramento. Orwell não escrevia como quem inventava, escrevia como quem alertava. Suas palavras, ainda que revestidas da estética literária, carregam o peso de um testemunho. Não um testemunho do que foi, mas do que poderia vir a ser, caso continuássemos surdos, conformados e entorpecidos. Ele fingiu narrar futuros impossíveis, quando na verdade nos entregava manuais antecipados do real. Quando leio 1984, não o leio como romance. Leio co...