"Temas Cósmicos que Me Fascinam"
Dados inovadores do James Webb confirmam que há uma grande lacuna em nossa compreensão do cosmos — e revelam a existência de uma física desconhecida.
Um grande mistério no cerne da cosmologia acaba de se aprofundar. Em um esforço conjunto, os telescópios espaciais James Webb e Hubble, da NASA, confirmaram uma discrepância intrigante na taxa de expansão do universo — conhecida como Tensão de Hubble.
Enquanto um método, baseado na radiação cósmica de fundo em micro-ondas do Universo primitivo, prevê uma expansão mais lenta, outro método — baseado em observações diretas de estrelas e galáxias atuais — revela uma taxa muito mais rápida.
Crucialmente, as novas observações de mais de 1.000 estrelas Cefeidas em galáxias a até 130 milhões de anos-luz de distância confirmam que a discrepância não se deve a medições falhas, mas a uma inconsistência real em nossos modelos do Universo.
Esse enigma cósmico desafia um aspecto fundamental da física: que as regras que regem o cosmos devem permanecer constantes ao longo do tempo. Se a Tensão de Hubble não puder ser explicada por erros observacionais, ela pode sinalizar a necessidade de uma física inteiramente nova — como mudanças na energia escura, novas formas de matéria ou mesmo modificações na teoria da gravidade de Einstein. Por enquanto, os cientistas estão lidando com uma implicação profunda: o Universo pode não estar agindo de acordo com as regras que pensávamos entender.
Fonte: Riess, A.G. et al. (2024). “Uma Medição de Precisão da Constante de Hubble pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio Espacial James Webb”. Astrophysical Journal Letters. Dados inovadores do James Webb sugerem uma lacuna séria em nossa compreensão do cosmos.
Subscrito
Bonani
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