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ELE É A REDE ONDE NÓS DEITAMOS!

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Rubem Alves escreveu que Deus não é pássaro que prendemos em redes. Ele é a rede onde nos deitamos. Concordo, Deus é a rede que nos dá repouso, onde encontramos algum fôlego para a aventura de viver. Quanto mais a religião se vê fragilizada, maior apego a seu conjunto de afirmações e discursos. A doutrina é um último recurso para proteger uma religião. Como em todas, o Divino é o tema principal, sempre que uma corrente religiosa se sente ameaçada mais busca ser exata em definir e explicar Deus. O Mistério divino fica, assim, domesticado pelo clero. Deus passa a caber nas afirmações da teologia e denominação exibe fortaleza. Daí, quando vida e dogma colidem, a teologia fica sempre em primeiro lugar. O feixe de arrazoamentos ganha primazia sobre o compromisso com vidas. Ao invés de colocar-se como defensora da vida, a religião passa a proteger o conjunto de verdades que pode lhe salvar. Eis um motivo porque algumas igrejas lutam para se proteger tanto; elas precisam de afir

“TEMPLO.TEMPO.TEOLOGIA SISTEMÁTICA E O LÓCUS!”

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“TEMPLO. TEMPO. TEOLOGIA   SISTEMÁTICA E O LÓCUS!” “Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos aproximaram-se dele para lhe mostrar as construções do templo. “Vocês estão vendo tudo isto? ", perguntou ele. "Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas". Mateus 24:1-2   “Todo sistema teórico, inclusive o teológico, ostenta ao menos um certo atrativo estético. Mas nisso também reside o seu poder de sedução: os sistemas poupam a muito os leitores, e certamente aos deslumbrados, o pensamento critico pessoal e uma decisão independente e responsável, porque não se apresentam para serem discutidos.” Moltmann Pelo menos, já fazem dez anos que tenho questionado o modelo do     sistema teológico evangélico, principalmente o ortodoxo sistemático manualista. A atual pandemia e sua proposta do “Novo Normal”, com certeza, irá trazer à superfície várias questões de cunho teológico, principalmente os da “summa” sistemáti

"CIRCULO DA TOALHA E DA BACIA E O LÍDER QUE BRILHA."(Admiradores ou Servos?)

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“Estava próxima a festa da Páscoa [a]. Jesus sabia que tinha chegado a hora de ele ir embora deste mundo e voltar para o Pai. Ele tinha sempre amado aqueles no mundo, que eram dele, e mostrou a eles que seu amor era completo. Jesus e os seus discípulos estavam jantando. O diabo já tinha convencido Judas Iscariotes a trair Jesus. (Judas era filho de Simão.) Jesus sabia que ele tinha vindo de Deus e que ia voltar para Deus. Ele também sabia que o Pai tinha lhe dado poder sobre todas as coisas. Por isso, durante a ceia, Jesus se levantou, tirou a sua túnica e, pegando uma toalha, amarrou-a na cintura. Depois, derramando água numa bacia, começou a lavar os pés dos seus discípulos e a enxugá-los com a toalha que tinha na cintura. Quando chegou a vez de Simão Pedro, ele disse a Jesus: —Senhor, vai lavar os meus pés? Jesus respondeu: —Você agora não entende o que eu estou fazendo, mas vai entender mais tarde. Pedro disse: —Não! O senhor nunca vai lavar os meus pés. Jesus então

METAFÍSICA: A CAIXA HERMENÊUTICA ONDE O EVANGELHO NÃO CABE!

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A metafisica, principalmente aristotélica, influenciou extremamente a forma de se fazer teologia cristã, haja visto a proposta que encontramos na Teologia Sistemática. Na aplicação filosófica aristotélica e suas premissas,ou seja: Causa formal — é a forma da coisa (um objeto define sua essência pela sua forma).Causa material — é a matéria de que uma coisa é feita (a matéria na qual consiste o objeto).Causa eficiente — é a origem da coisa (aquilo ou aquele que tornou possível o objeto). Causa final — é a razão de algo existir (a finalidade do objeto),daí partindo para a leitura das Escrituras Sagradas...; não há como fugir de uma hermenêutica sistemática com um sentido "unívoco" de interpretação. A interpretação fica engessada na metafísica interpretativa.Produz hermenêutica e apologética que não permite outros olhares, outras interpretações, outras formas e visão textual que não se atrele a lateralidade textual. Vejamos que a própria palavra θεολογία,em si, já propõem dad

"OS PSEUDOS MESSIAS NACIONAIS. O VOTO OBRIGATÓRIO E A IMATURIDADE DEMOCRÁTICA BRASILEIRA!"

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“Uma sociedade só é democrática quando: ninguém for tão rico que possa comprar alguém; ninguém for tão pobre que tenha de se vender a alguém.” Jean-Jacques Rosseau A imaturidade democrática brasileira Concordo sinceramente, salvo algumas exceções, que imaturidade democrática consiste de que; o eleitor brasileiro, em sua maioria,ainda se encontra em estágio político inferior para o pleno exercício da democracia, havendo necessidade “intencional “da tutela do Estado para "ensiná-lo e orientá-lo   a exercitar votos obrigatório por conveniência do Estado"! Sem absolutamente querer parecer elitista, longe disso, pois essa "minha proposição" é prova cabal que nunca fui e jamais terei a presunção de ser,entretanto, tenho plena consciência de que a maior parte do eleitorado brasileiro é constituída de pessoas simples, nem sempre letradas, e nem sempre   sabias, para avaliar as propostas dos partidos e de seus candidatos e isso por si próprias. Afirmo

Nietzsche:OBRIGADO PELA SUA PRECISA PROFECIA!(Aos hermenêutas e exegetas evangélicos de plantão: leiam antes de tomar qualquer conclusão precipitada!)

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Assisti, por uma questão de empatia por alguns, o filme “Deus não está Morto. A proposta do filme, aliás, com grandes pitadas de influência Hollywoodiana, desenvolve-se no contexto de um jovem, Josh Wheaton, que entra para a universidade. Ele conhece um arrogante professor de filosofia que não acredita em Deus. O aluno reafirma sua fé e é desafiado pelo professor a provar a existência de Deus. Confesso que o que mais me chamou a atenção foi a forma nítida de abordagem de um tema teológico que tenta provar a existência de Deus a partir de um formato evangélico americano, onde o professor, depois de uma situação trágica, vai parar num show gospel e lá tem um “encontro com Deus!” Ou seja, em síntese: o filme parece mais uma publicidade de uma conversão aos moldes da forma dogmática e ortodoxa da teologia sistemática e fundamentalista americana, onde a igreja local, ou, o espaço gospel é o epicentro teofânico da salvação. O título do filme é uma clara oposição à famosa declaraçã

"LIBERDADE DO EVANGELHO E OS TOCADORES DE HARPA JUNTO AOS RIOS DA BABILÔNIA!"

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Na minha humilde jornada no Evangelho, tenho percebido gente de lideranças convencionais(denominacionais,etc.), as quais, uma vez inseridas na estrutura conservadora,permitem que isso se torne sua zona de conforto. Ficam no "armário" dogmático, ortodoxo e tradicional, mesmo tendo consciência que há muito mais de verdades no Evangelho do outro lado do rio. Têm vontade de atravessar,mas, preferem tocar sua harpas denominacionais junto ao rios "babilonianos" de suas culturas "evangélicas engessadas!" Salmos 137 ...rsrsrsrs... Os interesses; interesses fisiológicos na maioria dos casos, não permitem vôos mais ousados no Espírito Liberto de Cristo. Muitos não possuem estofo e não tem aquilo roxo para encarar uma posição pessoal. Medo de exclusão.Perder a teta. Insegurança financeira. Falta de prestígio. Como também, outras benesses laboratoriais do sistema! ...rsrsrsrs... Se for denominação histórica então!... Nem pensar de romper com a zo