COMO VIVO A LEI DO ESPÍRITO DE VIDA EM MEU ESPÍRITO - (Romanos cap.8)



As Escrituras quando lidas do ponto de vista religioso e de todos os "tipos de morais, éticas e paradigmas", desenvolvidas durante os tempos imemoriais das civilizações mais antigas, até os nossos dias, com certeza;  criará  más interpretações!
Sem a consciência de uma fé inamovível em Jesus como centro convergente e desencadeante do verdadeiro modelo de homem, não obteremos nenhum outro padrão de ordem moral!
Deixo a minha humilde contribuição, dizendo o seguinte: Cada vez que o homem busca o "centro das coisas" explorando-o a partir das "periferias do centro", mais ele se distância do "Centro" que é Jesus e de seu próprio "centro interior",e,todas as quantas-quânticas ideias, ciências, morais, éticas, paradigmas, teorias e filosofias que a princípio partirem desta busca, serão ideias que passam a ter indefinidas, irremediáveis e inumeráveis suposições  podendo até  satisfazer aquele que é atraído por tais descobertas, entretanto, existencialmente e essencialmente; continua sem descobrir seu próprio "Centro"!
Em Cristo, toda a lei é impressa em nossos corações configurada em "Lei Consciência", até porque, quem entender a leitura dos Evangelhos, perceberá que o ministério terreno de Jesus deu-se  basicamente num contexto judaico, onde a obrigatoriedade da "lei moral e cerimonial" era uma exigência legalista especifica para um povo peculiar. Dai a veemente repreensão de Jesus ao que se diziam detentores da lei, ensinando-a e exigindo dos outros obediência como os fariseus e saduceus, quando eles mesmos, não eram capazes de a obedecerem! Muito do que Jesus falou acerca da lei e sua obediência, fe-lo num "pretexto-contexto" de condenação da hipocrisia religiosa que se fazia em nome da lei, que foi dada inicialmente para Israel!
Qualquer material que aborde qualquer tema religioso, ou mesmo, se  fizermos leituras sobre questões morais, ética e cerimoniais, encontraremos orientações de condutas que são viscerais para a existência humana em literatura budista, confucionista, hinduísta, islâmica, etc…Qualquer  leitura despida de qualquer roupagem dogmática evangélica chegará com facilidade a essa conclusão! Entretanto;…O próprio Jesus discorre que toda a lei e os profetas tem-no como ponto "convergente" e "desencadeante" e porque não afirmar;  "divergente!”
 Não foi isso que Paulo expôs em suas cartas, quanto do combate ferrenho que travou contra os judaizantes, que queriam fazer simbiose das prescrições morais e éticas da lei mosaica com a Lei  do espírito e vida da Graça? Leia Romanos 8:1-4. Tão simples! Por favor, esqueçamos  "expressões" como "Antinomistas", "Relativismos", "Liberalismos". Vamos para a "concretização do concreto." Em Jesus toda a justiça exigida pela Lei foi cumprida em nós através da Lei do Espírito! Aleluia! "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito.Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz." Romanos 8:1-6
"Olhar Reformado" que não se identifica com o olhar da proposta da Nova Aliança de "convergir" em Cristo todas as coisas, pode se tornar um "Olhar Deformado"! ler Efésios 1:9-10.
No capítulo 24 do Evangelho de Lucas, o evangelista discorre sobre o  contexto dos eventos sucessivos que se sucederam no primeiro dia da semana; o dia da ressurreição!
No uso de alguns versículos de Lucas 24; a saber, do 13 ao 35; "Jesus, após sua ressurreição, foi quem primeiro fez evangelismo pessoal no caminho de Emaús para dois de seus discípulos, discorrendo uma exposição de todas as escrituras, começando por Moisés e indo até os profetas, fato esse que aconteceu junto aos discípulos no “caminho” da mencionada aldeia" , sendo que assim “Ele” mesmo manifestou e revelou dessa forma, a importância de se tê-lo como o "tema central" de toda a Escritura, sendo “DEle” mesmo o maior testemunho de que “Ele” mesmo pregou nas Escrituras; “Ele mesmo!”
Se fosse fazer uma exposição homilética do assunto eu tematizaria o texto referido dessa forma: “Jesus Pregou Jesus!!!”
Sim!
A mensagem mais vibrante que "Jesus" pregou em sua evangelização em Emaús foi "Jesus!"
Considero que realmente; não há outra mensagem que Jesus, “O Verbo" nas e das "Escrituras” não pregue do que “Ele” mesmo, posto que não há “outro Evangelho” a ser pregado, como declara Paulo ao Gálatas 1: 8 e 9.
Viver “outro evangelho” é viver um evangelho nas dimensionalidades de Emaús, ou seja: viver o evangelho do “nosso próprio caminho”. Seja ele evangélico, reformado, religioso, etc. É  ser vida sem vida que já não mais espera em Jerusalém, pois perdeu sua "geografia", pois, não sabe nem mais qual caminho a tomar, então, o melhor é tomar o “caminho de casa” como fazia Cleofas e seu companheiro de caminho, pois, na verdade; não há melhor lugar que possamos realmente “ser-nosso-próprio caminho” que no recondito de “nosso-caminho-casa!”
Mais!!!
Viver “outro evangelho” é ocupar-se de falar tudo que se sabe sobre Jesus e os respectivos acontecimentos que envolvem sua pessoa, seus feitos, sua doutrina, como também discorriam os dois discípulos. É como circunscrever a "mensagem Jesus" apenas e exclusivamente na dimensão da “Confraria dos Estudiosos dos Compêndios sobre a Doutrina de Cristo”, e, na caminhada, engrossar fileiras com os discípulos de Emaús no afã cristão de circunscrever-se tão  somente as dimensionalidades do “muito falar” e do “muito ouvir” e do "muito conhecer" sobre "Ele", sem se dar conta de que; Na mensagem onde “Jesus Prega Jesus”, a questão em causa  não são doutrinas sobre “ Ele” pois  o próprio caminho é “Ele” mesmo, propondo, não o falar “Dele”, nem ouvir sobre “Ele”. É muito, muito mais! É “ouvir Ele” , “falar Ele”, pois "Ele" mesmo é toda a Escritura!
Evengelho “Jesus Pregando Jesus” não é uma projeção distante de um ente chamado Jesus que fica trancafiado numa retoma hermética de conceitos doutrinários de comentários acerca de sua pessoa; não!
“Jesus Pregando Jesus” é “Ele” mesmo caminhando o nosso caminho e dando-nos sentido real de colorido de incomparável valor e sabor à nossa caminhada!
Como se não bastasse; Todo o “caminho-mensagem” e toda “mensagem-caminho” que não tem “Jesus Pregando Jesus” faz de Jesus “Peregrino-Caminho” em vez de “Guia-Caminho”!
Sim!…
É tornar a mensagem do Evangelho como a dos dois discípulos de Emaús que por algumas horas, mesmo tendo Jesus como “guia-caminho”, o viam como “peregrino-caminho”.
Tornaram-no o “ente-peregrino-passageiro” de seus “ente-peregrinos-des-caminhos” considerando-o “o peregrino do caminho!”
Qual é o Evangelho que temos vivído?
Importante frisar que: Quando escrevemos algum texto que defende alguma tese ou tema, necessitamos minimamente conhecer algumas regrinhas indispensáveis que clarificam nosso pensamento literário, transformando-o em texto literário. Acresce que a nossa língua está tão pouco clarificada que apenas pensa com precisão e justeza quem escreve corretamente. Julgar que em nome duma postiça originalidade ou evidenciação do humano haja de se abolir a técnica, é pueril! Fazer tábua rasa da experiência adquirida no domínio da expressão não pode deixar de representar um inútil, inglório e malogrado intento. A palavra é como o mármore na estátua; dar a essa matéria semblante de vida, curvas voluptuosas, sombras quentes, frémito, solidez, eis o difícil objetivo, que, não se alcança de golpe. É necessário para uma interpretação correta da Escritura tem isso em mente e Jesus como regra hermenêutica de análise e interpretação!
Continuo insistindo no assunto que é importante!
Na Nova Aliança não existe "Lei de Deus". Deus não é regido por qualquer tipo de Lei! Deus é Autoridade Soberana que "estabelece a Lei", que para "Israel" era configurada na Antiga prescrição Mosaica como: norma de conduta, preceito. Configura-se também em obrigação; regra, norma, etc; Na mesma forma  hoje, pela evolução da consciência e relações humanas, em qualquer sociedade que não possua a Bíblia como instrumento de norma de conduta, mas possua a consciência e o bom senso moral estimulados, normas de conduta moral, ética, jurídica, etc., são aplicadas. Na Antiga Aliança todas as prescrições de Deus, quer sejam morais, éticas, cerimoniais, judiciais, etc; estavam configuradas na forma da Lei e dos Profetas. Entretanto em Cristo, tais regras tornam-se "princípios de vida", até porque recebemos a vida (zoe) de Deus. João 1:12. Ora, se recebemos a natureza divina (João 3.16, não é mais nenhuma Lei extrínseca que rege a vida, pois Deus não precisa de Lei, Ele é "Emanação da Lei" e uma vez recebendo a vida divina (João 3:16) como filho, não vivo mais eu, é Cristo que vive em mim, operando em mim sua lei intrínseca, essencial!
Onde se estabelece o princípio emanado, cessou a "sistematização de regras!". Vivo agora pelo "princípio de vida em amor intrínseco " e não por obrigatoriedades de leis extrínsecas! Não é isso que nos ensina Paulo? "Portanto, se já "ressuscitastes" com Cristo, "buscai as coisas que são de cima", onde Cristo está assentado à destra de Deus."Pensai nas coisas que são de cima", e não nas que são da terra; Porque "já estais mortos", e "a vossa vida" está escondida "com Cristo em Deus"."Quando Cristo", que é "a nossa vida", se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória."Mortificai, pois, os vossos membros", que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência;Nas quais, também, em outro tempo "andastes, quando vivíeis nelas." Colossenses
Nova Aliança é questão de princípio de  vida   em  amor e não de sistema de regras! …Se me amardes guardareis os meus mandamentos… João 14.15
Dito isso, o próximo passo a ser tomado quando lemos à partir de Jesus as escrituras, temos de ter  em mente que  é  necessário se fazer uma leitura crítica, isto é, "reconhecer a pertinência dos conteúdos apresentados nas escrituras, tendo como base o ponto de vista de que é através de Jesus, o autor e consumador da fé que tenho que fazer, por exemplo: a relação entre este e  os “temas-tópico", acerca de qualquer assunto de toda a Escritura. Não é Jesus que se serve das escrituras nesses temas relevantes da fé, moral e ética Ler criticamente na ótica da Nova Aliança é entender que são as escrituras que se servem de Jesus como tema central de interpretação,pois ele é o verbo e “nele” sobretudo, ter a postura de cuidadosamente separar o joio do trigo!
A partir da leitura textual e contextual configuradas em, vamos dizer assim; coletâneas o  estudante da escritura deverá escolher entre uma dissertação, de natureza argumentativa; uma narração; e um texto persuasivo, partindo de uma nova luz de entendimento revelada e configurada na Nova Aliança. Essa Luz é Jesus.  “Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. João 8:12
Poderá alguém  contestar que a Lei em forma de regra tem de ser obedecida, visto que em Mateus capítulo 5 Jesus faz menção acerca do cumprimento da mesma. Convém mais uma vez entender quais são as implicações que estão em causa no famoso Sermão do Monte! (leia Mateus cap. 5 antes de continuar lendo o restante do texto).
Eu posso ousar a afirmar que na Nova Aliança, analisaria todos os versículos do cap.5, todos os textos, numa só declaração e simples exposição! A quais Mandamentos os textos de Mateus se refere?
Pelo contexto do capítulo 5 vemos que Jesus está se referindo aos mandamentos da Lei.  Você concorda com isso ou não? O próprio contexto mostra que essa Lei não é uma referência aos Dez Mandamentos como querem os Adventistas e judaizantes cristãos .
No contexto global de Mateus 5, Jesus não citou apenas os mandamentos do decálogo. Antes, referiu-se a somente três deles. A saber: versículos 21, 27 e 33 ,e, quando ele traz a memoria dos ouvintes os tais textos, deixa uma nova prescrição de vida, dizendo:  “..eu porém vos digo”..., contrastando com o“ está escrito” a chave hermenêutica interpretativa nesse capítulo é: “…eu porém vos digo!”Percebe-se isso através de mais ou menos seis vezes, isso só em Mateus cap. 5 .Leiam os versículos subsequentes dos três versículos que apontei! Entretanto; os demais mandamentos não fazem parte do decálogo. No versículo 38, Jesus trata da questão do “olho por olho”, assunto que se encontra também em Levítico 24.20. No versículo 43, Cristo fala a respeito do “amor ao próximo”, o que também pode ser constatado em Levítico 19.18. O contexto geral do ensino de Jesus é centrar-se basicamente nos cinco livros de Moisés, ou seja, o Pentateuco (Mt 7.12; 11.13; 22.40; Lc 16.16, 29,31). O que quero fazer perceber  é que os “aspectos cerimoniais e tipológicos e porque não  dizer;teológicos da Lei”, foram claramente abolidos quando Jesus nosso cordeiro pascal (I Co 5.7), cumpriu os tipos, prescrições e predições da Antiga Aliança. Até porque  na Ceia Jesus estabelece a Nova Aliança. Ora, ao manifestar-se o Novo, já não se utiliza o Velho! Isso aconteceu como fator real, teológico e histórico à sua primeira vinda, revelado claramente em Hebreus, na clara “Função Eterna Sacerdotal de Melquisedeque!". O que você entendeu na leitura de Hb cap. 7 indo até o 10?
Deixe agora seus livros de “ortodoxia evangélica reformada de lado por algumas horas”. Só isso que te recomendo!
Fique desnudado e absolutamente despido diante da tua consciência de discípulo amado e numa leitura sem atalhos interpretativos, sem “posições teológicas pré-concebidas de satisfação denominacional”, procure entender que: Jesus claramente aboliu os aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei, não destruindo-a, mas cumprindo-a. Jesus tornou-se o fim da mesma (Rm 10.4, II Co 3.14) - Logo, a Lei com seus ritos já passou, e, uma nova Lei , “apesar de não ser nova como princípio”,instalou-se, configurada agora na lei do espírito. (“Leia Romanos 8 na ótica de um “ex-fariseu de fariseus” convertido ao Evangelho de Cristo!) Ele mesmo Paulo, exaustivamente ensinou que; “…essa Lei é extraída do princípio moral contido nos mandamentos do VT, extrinsecamente e em Cristo se expressa num contexto diferente (intrinsecamente), a saber, num contexto que não é “teocrático judaico, mas pessoal e universal!”, porém agora no meu espírito regenerado. Não é isso que antevê o profeta Ezequiel no VelhoTestamento? Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos. Ezequiel 36:26-27
 Tão simples como isso!
A Nova Aliança tem uma intrínseca   cosmovisão  de Lei que lhe é peculiar e próprio a qual podemos classificar de – LEI DE CRISTO OU A LEI DO ESPÍRITO (Rm. 8.2; ICo 9.21; Gl 6.2; Rm 3.27). É por essa Lei e no cumprimento desses Mandamentos que nós vivemos e exercemos a graça de sermos verdadeiros filhos. O filho hoje não mais se acha debaixo dos “10 Mandamentos” ou  dos mais ou menos “613 Mandamentos” da Toráh,  mas sim, debaixo da Lei de Cristo, expressando-a, vivendo-a, comunicando-a não mais como regras periféricas ou externas, mas internalizadas no novo homem, feito à semelhança de Cristo! “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” Romanos 8:29. E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; Colossense 3.10. PORQUE tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Hebreus 10:1

BONANI

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