120 anos do E = mc²

 


Há 120 anos, Einstein enviou pelo correio, possivelmente, a equação mais famosa da história.


Em 27 de setembro de 1905, um jovem de 26 anos, funcionário do escritório de patentes da Suíça, com cabelos escuros e cacheados – anos antes de adotar o característico penteado branco e desgrenhado – colocou três páginas manuscritas no correio. O trabalho chegou aos escritórios da Annalen der Physik, uma revista científica alemã. Não havia qualquer título universitário associado.


Mas dentro daquele envelope estava uma ideia que mudaria para sempre a forma como entendemos o universo:


E = mc²


Energia é igual à massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Essa única equação revelou algo surpreendente: massa e energia não são coisas separadas, mas diferentes formas da mesma substância. Uma pequena quantidade de matéria pode liberar uma quantidade imensa de energia, porque a velocidade da luz ao quadrado é um número gigantesco.


Essa descoberta explicou como as estrelas brilham, como os átomos se dividem, como funcionam as bombas nucleares e o que ocorreu nos primeiros segundos após o Big Bang, quando energia e matéria estavam em constante transformação. Sem o E = mc², não compreenderíamos a cosmologia moderna, a energia nuclear ou mesmo a química das estrelas.


Einstein ainda publicaria, naquele mesmo ano, outros quatro artigos revolucionários – abordando luz, tempo, movimento e átomos. Os físicos chamam esse período de seu “ano milagroso”. Mas este, enviado há 120 anos, redefiniu nossa compreensão da própria realidade.

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