A ESSÊNCIA DO MINISTÉRIO

Ministério é serviço. A palavra “ministro” vem do termo latino “minister”, que por sua vez, deriva de “minus”, ou seja, “menos”. O “minister” era o servo, o homem do serviço. Na antiguidade, havia o “minister cubiculi”, que era o servo encarregado de arrumar os quartos da casa; havia também o “minister vini”, que era o servo encarregado de manter as taças cheias de vinho nos banquetes. O ministro é chamado para servir.
Em João 13, Jesus dá o grande exemplo: deixa a mesa principal e parte para o serviço. Esse ato nos dá a dimensão maior do ministério: somos chamados para servir. O apóstolo Paulo mostra no texto de I Tm.6.11, uma lista de qualidades que o ministro deve ter: justiça, piedade, fé, amor, paciência, mansidão. Todas são qualificações para a prestação de um serviço digno.
Ministério não é vitrine para um desfile de uma personalidade doentia, marcada pela vaidade; não é para os viciados em bajulação. Ministério é para trabalhadores da seara, servos. Um pastor muito sábio dizia: “O símbolo do ministério é o avental sujo”.



Vejamos algumas dimensões do ministério verdadeiro:


1. Caráter: o fundamento do ministério (Fp.2.14-16)
2. Serviço: a natureza do ministério (II Tm.2.3, 4)
3. Amor: o motivo do ministério (Rm.12.9-11)
4. Sacrifício: a medida do ministério (Sl.40.5-9)
5. Submissão: a autoridade do ministério (Fp.2.5-8)
6. Glória de Deus: o propósito do ministério (I Co.10.30-32)
7. Palavra e oração: as ferramentas do ministério (Hb.4.11-13)
8. Crescimento da obra: O privilégio do ministério (Mt.13.31, 32)
9. Espírito Santo: o poder do ministério (Ef.5.18-20)
10. Cristo: o modelo do ministério (Hb.7.22-27)

Aristóteles, filósofo grego, costumava dizer: “Onde as necessidades do mundo e suas habilidades se cruzam, aí está sua vocação”. Vocação é aquilo que somos, não apenas o que fazemos. Aquele que não sabe ao certo quem é, não sabe ao certo o que deve fazer nem como fazer.
Vocação e chamado são duas faces da mesma moeda. Que moeda é essa? Propósito! O propósito de Deus para nós é o que nos chama, nos vocaciona para que nossas vidas sejam plenas de significado. Para que aquilo que somos seja a verdade maior, e assim, não nos tornemos uma contradição. Assim, não somos destruídos pelo vazio da atualidade e nem fazemos uma série de coisas para abafar o grito de socorro da alma.
Deus chama homens e mulheres marcados pela graça. Vocacionados pelo amor, chamados para a “boa obra”, o “bom combate”, que tenham desprendimento das “coisas desta vida”, e que saibam viver para a glória de Deus. Deus chama homens e mulheres que possam ser seguidos, que tenham as marcas da cruz. Uma frase muito sábia diz: “Liderar não é dar ordens, é ser seguido”. Alan Brizotti

BONANI

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