Antes de Atirar a Primeira Pedra
Antes de apontar o dedo, cabe a cada um o dever de olhar para dentro de si e antes de julgar, ter consciência de que a régua que mede os demais também mede quem acusa; antes de manter contabilidade dos erros alheios é preciso estar ciente que cada um escreve seu próprio livro.
Antes de atirar a primeira pedra convém algumas perguntas:
1. Considero injustiça social um pecado? Fico indignado com o mal que se mistura à burocracia?
2. Consumismo e materialismo me atraem? Perco a tranquilidade por não conseguir comprar o que a propaganda sugere?
3. Amo o resplendor do poder e a pompa da glória suscitados nos cargos políticos?
4. Sou atraído pela vida dos ricos e famosos? Eu faria tudo para ser parte da cultura dos influenciadores?
5. Tenho medo de ser tratado como um radical? Eu me sinto intimidado com estigmas por defender o direito dos empobrecidos?
6. Sou intolerante e raivoso com os diferentes? Perco a paciência ao notar outras pessoas com a razão que já defendi serem minhas?
7. Nutro inveja ao ver outros com mais prestígio e reconhecimento que eu? Me ressinto dos mais inteligentes, mais ricos e mais bem relacionados que eu?
8. Resisto a força do orgulho? Dou excessiva importância a posição, título e reputação? Hesito diante da possibilidade de perder dinheiro, audiência, respeitabilidade e bom trânsito por expor honestamente minhas convicções?
9. Minha ética nos negócios e na vida profissional acontecem por baixo dos panos? O meu metro tem cem centímetros? O meu quilo, cem gramas?
10. Divulgo bisbilhotices? Nutro um prazer mórbido de conversar sobre fracassos alheios? Fantasio histórias inverídicas sobre a vida particular dos outros?
11. Critico sem amor?
12. Sou verdadeiro no que falo, ou antes, exagero, procurando dar uma impressão falsa sobre mim e sobre minhas convicções?
“Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra”.
Soli Deo Gloria
Suubscrito
Bonani
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