Rodopio Volteiam dentro de mim, Em rodopio, em novelos, Milagres, uivos, castelos, Forcas de luz, pesadelos, Altas tôrres de marfim. Ascendem hélices, rastros... Mais longe coam-me sois; Há promontórios, farois, Upam-se estátuas de herois, Ondeiam lanças e mastros. Zebram-se armadas de côr, Singram cortejos de luz, Ruem-se braços de cruz, E um espelho reproduz, Em treva, todo o esplendor... Cristais retinem de mêdo, Precipitam-se estilhaços, Chovem garras, manchas, laços... Planos, quebras e espaços Vertiginam em segrêdo. Luas de oiro se embebedam, Rainhas desfolham lirios; Contorcionam-se círios, Enclavinham-se delírios. Listas de som enveredam... Virgulam-se aspas em vozes, Letras de fogo e punhais; Há missas e bacanais, Execuções capitais, Regressos, apoteoses. Silvam madeixas ondeantes, Pungem lábios esmagados, Há corpos emmaranhados, Seios mordidos, golfados, Sexos mortos de anseantes... (Há incenso de esponsais, Há mãos brancas e